Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Permacultura... um caminho para a sustentabilidade

Publicado, no youtube, a 16/04/2008

Sessão informativa sobre permacultura e ecovilas na Escola Secundária com 3º Ciclo do Entroncamento

No próximo dia 29 de fevereiro, realizar-se-á, na Escola Secundária com 3º Ciclo do Entroncamento, uma sessão informativa sobre permacultura e ecovilas, dinamizada pelo designer sustentável, empreendedor social e músico Rui Vasques.

A sessão, a decorrer entre as 15:25 e as 17:00 horas, destinar-se-á a alunos de ensino Secundário - 10ºA LH, 12ºLH e 12º de Artes.

Apresentamos um pequeno vídeo com um depoimento do designer Rui Vasques sobre o resultado do seu projeto de mestrado - Eco-Village Community - avaliado com 20 valores.

Publicado, no youtube, a 06/02/2015

domingo, 24 de janeiro de 2016

Portugal é o país da Europa Mediterrânica com maior Pegada Ecológica provocada pela alimentação

O afastamento dos portugueses daquilo que sempre lhes encheu as mesas – frutas, legumes e cereais – leva, segundo uma notícia do Jornal i (on line), de 29/10/2015, a uma aproximação da carne, do peixe e dos ovos, cujo consumo é bastante maior que o recomendado. Alessandro Galli, que lidera a pesquisa sobre os países do Mediterrâneo da Global Footprint Network, rede internacional que trabalha para promover a sustentabilidade do planeta, lembra que se Portugal seguisse a dieta mais tradicional, o consumo de carne e peixe, assim como de leite e derivados, ficaria circunscrito a um máximo de três porções por semana, valores que ficam bem abaixo do que é consumido em Portugal. Aliás, o responsável revela que os portugueses consomem, em média, 3518 kcal por dia, face às 2500 recomendadas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Apesar dos investigadores reconhecerem que este é um problema transversal a todos os países do Mediterrâneo, é o alto consumo de peixe em Portugal que o põe na lista negra.  Para piorar a situação, os portugueses têm uma especial preferência por peixes que estão no topo da cadeia alimentar, como o atum e o bacalhau, o que pode resultar em casos de sobrepesca que já levaram a Comissão Europeia a reduzir, no ano passado, a quota pesqueira portuguesa.

Ainda sem as consequências dessa medida a provocar uma mudança radical, a pegada ecológica nacional chega a 1,5 hectares globais, a medida usada para se calcular o espaço necessário para produzir tudo o que se consome (ver gráfico ao lado). Para dar uma noção do exagero português, o estudo dá a média por habitante de um país mediterrânico: 0,9 hectares globais.

Apesar das alterações na alimentação serem um fenómeno mais recente, a verdade é que já em 1961, ano em que se começou a calcular a pegada ecológica dos países, o uso dos recursos naturais da zona do Mediterrâneo era 24% superior à oferta. “É difícil identificar o momento em que a situação ficou fora de controlo”, admite Galli ao Jornal i, referindo-se a um processo contínuo e com aumentos que variam conforme o país a que nos referimos. Em Portugal, por exemplo, segundo a análise do investigador, o aumento do consumo deu-se na década de 80, acompanhada, como na generalidade dos países, de um aumento da qualidade de vida da população. “O problema é que, desde 2000, a maioria dos países do Mediterrâneo foram muito além de todos os limites e têm como desafio, daqui para a frente, manter o mesmo nível de vida reduzindo o consumo de recursos”, aconselha.

E no futuro? A investigação levada a cabo pela Global Footprint Network aponta três forças impulsionadoras deste aumento do impacto ecológico. São elas o consumo alimentar, que inclui os hectares de terra necessários para produzir os alimentos, além do transporte até ao consumidor final; os transportes, que incluem a terra usada para sequestrar o CO2 emitido pelo uso de combustível fóssil; e, por fim, a habitação, com todas as fontes de energia que lhe estão associadas. Apesar de transversal a todos os países, estes três pontos não são distribuídos igualmente por todos. Assim, se a comida causa um maior impacto nos países do norte de África, são os transportes que aumentam a pegada ecológica de países como França, Itália e Grécia. A proximidade destes países com o território português, face a um impacto ecológico diferenciador, sugere que existem diferentes prioridades na redução da pegada para cada país.

Independentemente da forma de impacto, os investigadores envolvidos esperam que as conclusões sirvam para uma mudança de mentalidades. “Estamos a consumir o equivalente a um planeta e meio, o que significa que são precisos 18 meses para regenerar aquilo que é gasto durante um ano”, explica o investigador.  Usando Portugal como exemplo, Alessandro Galli aconselha uma discussão mais ampla sobre os benefícios do regresso a uma dieta mediterrânica tradicional. “Não podemos esperar que as melhorias venham apenas dos métodos de produção agrícola”, lembra, “é importante considerar a redução do desperdício de alimentos e a promoção de uma alimentação saudável.”

                                                     Fonte:   http://www.ionline.pt/419519    (acesso em 24/01/2016)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Os alunos do 10ºA LH escrevem argumento para realização de vídeo sobre desperdício alimentar

Os alunos do 10ºA LH estão a elaborar textos destinados à realização de um vídeo sobre desperdício alimentar. O texto que apresente o melhor argumento será o escolhido. Os trabalhos deverão ser entregues até ao dia 27 de janeiro.
O júri que procederá à avaliação dos textos é constituído pelos Professores José Paulo Costa, Manuela Ferreira e Maria João Caetano.
O vídeo a realizar será publicado na plataforma moodle do Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento, sensibilizando para a necessidade de redução do desperdício alimentar. 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Os primeiros trabalhos de casa de registo dos Princípios da Dieta Mediterrânica em Portugal

Os alunos de 7º ano (turmas A, B, C, D, G e H) da Profª Maria João Caetano tinham como trabalho de casa, a apresentar na terceira semana de janeiro, o registo, no caderno diário, dos 10 Princípios da Dieta Mediterrânica em Portugal. Para o fazerem, deviam consultar este blogue. Cada um desses Princípios foi lido, na sala de aula, pelos alunos e explicado pela professora.

Aqui ficam as primeiras fotos do resultado desse trabalho de casa:
Caderno diário da Simone - 7ºG
Caderno diário do Bernardo - 7ºG
Caderno diário da Carolina - 7ºG

domingo, 17 de janeiro de 2016

A desigualdade no consumo de quilocalorias diárias per capita no mundo

 
Fonte: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ha-alguma-ciencia-nisto-1720220 (acesso em 17/01/2016)

Artigo completo, com dados da alimentação nos EUA e em Portugal, em:

sábado, 16 de janeiro de 2016

Dieta Mediterrânica: um cardápio de saúde

Mais um post sobre Dieta Mediterrânica, relativo a uma palestra, que decorreu em Tomar, a 2 de novembro de 2015, numa iniciativa do Centro de Saúde desta cidade.

Publicado, no youtube, a 04/11/2015, pela Rádio Hertz

  De quantos mais posts precisa para se 
convencer que esta é a melhor escolha?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Powerpoint das Sessões de Sensibilização para a Necessidade de Redução do Desperdício Alimentar


Sessões de Sensibilização para a Necessidade de Redução do Desperdício Alimentar - Escola Secundária com 3º Ciclo do Entroncamento

Decorreram ontem, 14 de janeiro, na Escola Secundária com 3º Ciclo do Entroncamento, as Sessões de Sensibilização para a Necessidade de Redução do Desperdício Alimentar, destinadas a alunos de 7º ano (turmas A, B, C, D, G e H), dinamizadas pela Dra. Liliana Oliveira, da Associação Portuguesa de Dietistas. Estas sessões contaram ainda com a presença da Dra. Ana Teresa Santos, da Fundação Calouste Gulbenkian, entidade promotora, a nível nacional, do projeto Eathink 2015 - Alimentação Local, Pensamento Global

Algumas fotos das sessões:

A Dra. Liliana Oliveira expondo a problemática do desperdício alimentar aos alunos do 7ºH
Sessão do 7ºB
O aluno Tiago Raimundo (7ºB) realizando uma atividade proposta pela Dra. Liliana Oliveira: a  melhor forma de arrumar os alimentos no frigorífico
Sessão do 7ºC

Direção-Geral de Saúde quer pacotinhos com menos açúcar

A Direção-Geral de Saúde entregou uma proposta no Ministério da Saúde com o objetivo de reduzir para metade ou menos de metade a quantidade de açúcar nas embalagens servidas individualmente e de tornar obrigatória a requisição do mesmo. Ou seja, se for a um restaurante e quiser açúcar tem que pedir porque não lhe vai ser disponibilizado juntamente com o café.

A Organização Mundial da Saúde diz que as crianças portuguesas, segundo os seus últimos estudos, consomem uma quantidade de açúcar equivalente aos 25% da energia ingerida todos os dias, sendo que o ideal são os 5%. Já o EPACI (Estudo do Padrão de Alimentação e de Crescimento na Infância) juntamente com Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, a Faculdade de Medicina e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e o Geração 21, verificaram que as crianças em Portugal começam a comer doces logo desde os 12 meses. Aos quatro anos mais de metade já bebe refrigerantes açucarados diariamente e 65% come doces também todos os dias.

Procura-se, com esta medida, contribuir para uma redução da diabetes e da obesidade, bem como para uma redução do desperdício de açúcar (que se estima em cerca de 40%).

Mais uma medida contra o desperdício alimentar: supermercados franceses proibidos de deitar comida fora

Para além dos restaurantes franceses estarem obrigados, desde 1 de janeiro de 2016, a entregar aos clientes, casos estes assim o pretendam, os restos das refeições (ver post de 08/01/2016), também os supermercados franceses estão impedidos de deitar comida fora desde janeiro deste ano.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Mercearia biológica MARIA GRANEL... missão: evitar o desperdício

A mercearia Maria Granel, em Alvalade - Lisboa,  tem como missão evitar o desperdício, vendendo a granel e incentivando os clientes a escolherem apenas o que necessitam.  

Elimina as embalagens, sugerindo aos clientes que levem recipientes (como frascos de vidro, ...) para colocar as comprar feitas na mercearia. 

Os produtos são 100% orgânicos, biológicos e livres de organismos geneticamente modificados. 
 
Fonte: http://voltaraterra.pt/maria-granel/  (10/01/2016)

sábado, 9 de janeiro de 2016

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Mensagem da Natureza... pela voz de Julia Roberts

Publicado, no youtube, a 08/10/2014, pela Conservação Internacional

Tristram Stuart: o escândalo do desperdício global de alimentos

Publicado, no youtube, a 17/09/2012, por TED Talks

Restauração francesa obrigada a dar restos das refeições aos clientes

O ano 2016 trouxe alterações na área da restauração francesa. Desde o primeiro dia de janeiro, os restaurantes deste país que sirvam mais de 180 refeições são obrigados a entregar os restos aos clientes, caso estes o pretendam. 

Trata-se de uma medida de combate ao desperdício alimentar.  


SOBROU... APROVEITOU!

Porque sempre que deitamos comida fora estamos a desperdiçar recursos (água, energia, recursos marinhos, ...), aqui fica uma sugestão para aproveitamento de sobras.

PASTÉIS DE ARROZ COM SALMÃO
(para 4 pessoas; preparação: 25 minutos)

Ingredientes:

1 posta de salmão cozido de sobra
300 g de arroz carolino cozido (ou aproveitamento de sobras de arroz cozido)
1 cebola pequena
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de manteiga
Manjericão q.b.
Sal e pimenta q.b.

Preparação:

Retire as peles e as espinhas ao salmão e lasque-o finamente. Descasque e lave a cebola e os dentes de alho e pique-os finamente.

Leve uma frigideira ao lume com manteiga, junte a cebola e os alhos, deixe refogar até a cebola ficar transparente e deite numa tigela. Adicione o arroz cozido, o salmão e um pouco de manjericão picado e misture bem. Retifique os temperos.

Depois molde bolinhas com a mistura anterior e sirva decoradas a gosto.

Fonte: Teleculinária Especial, nº 63, janeiro/2016

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Alunos do 10ºA LH trabalham o tema do desperdício alimentar

Na aula de Geografia A, do dia 14/01/2016, os alunos do 10ºA LH, orientados pela Profª Maria João Caetano, iniciaram a elaboração de textos destinados à realização de um vídeo a sensibilizar a comunidade educativa para a necessidade de redução do desperdício alimentar. 

Duas fotos ilustrativas do trabalho dos alunos, no Centro de Recursos da Escola Secundária com 3º Ciclo do Entroncamento: 

Susana, Leonardo e Rita Lopes - discutindo ideias para a elaboração do texto
Rita Marçal - elaborando texto

Relembramos que 2016 é o ANO INTERNACIONAL DAS LEGUMINOSAS

A Assembleia Geral da ONU declarou 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas com o tema "Sementes Nutritivas para um Futuro Sustentável"

Clique aqui para aceder ao artigo completo em NOTÍCIAS E MÍDIA RÁDIO ONU

domingo, 3 de janeiro de 2016

Em 2016, vamos aumentar o consumo de produtos locais!


Produtos Locais: produtos agrícolas e géneros alimentícios vendidos numa zona próxima do local de produção.

Vantagens na comercialização de proximidade:
- redução das distâncias entre produtor e consumidor;
- redução da emissão de gases de estufa;
- melhoria da segurança alimentar e da qualidade;
- fortalecimento da economia local;
- fortalecimento do capital social.

Vantagens na comercialização de proximidade do ponto de vista dos produtores:
- valorização de produções não estandardizadas;
- melhoria  da captação de valor;
- forma de escoamento (complementar) da produção.

Vantagens na comercialização de proximidade do ponto de vista dos consumidores:
- produtos frescos;
- economia de energia no transporte (diminuindo o uso de combustíveis fósseis).

Fonte:  Encontro “Agricultura Familiar e Comercialização de Proximidade” - apresentações dos oradores Paulo Pereira, Maria José Ilhéu e Luís Chaves, Vila Verde, 10 de outubro de 2014

Em 2016, vamos ajudar Portugal no combate ao desperdício alimentar!

Combater o desperdício alimentar para promover uma gestão eficiente dos alimentos (Assembleia da República - 03/06/2015)

Intervenção da Deputada Heloísa Apolónia, na Assembleia da República, a 03/06/2015, apresentando o Projeto de Resolução do Partido Ecologista os Verdes (PEV) - Combater o Desperdício Alimentar para Promover uma Gestão Eficiente dos Alimentos, composto por quinze medidas concretas e tendo por objetivo geral levar o Parlamento a dar um impulso no combate ao desperdício alimentar.

Este Projeto Resolução foi aprovado, pela Assembleia da República, a 03/06/2015 (Resolução nº 65/2015 - ver post "2016 - Ano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar").

Publicado, no youtube, a 03/06/2015, pelo PEV

2016 - ANO NACIONAL DE COMBATE AO DESPERDÍCIO ALIMENTAR

A Assembleia da República declarou 2016 como o Ano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, na sua Resolução nº 65/2015.

Pretende-se, segundo esta Resolução, combater o desperdício alimentar para promover uma gestão eficiente dos alimentos.

Nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, a Assembleia da República recomenda ao Governo, entre outras medidas:

- Promover levantamentos rigorosos, e continuadamente atualizados, sobre a realidade do desperdício alimentar em Portugal, que indiquem, designadamente, as causas que contribuem para as perdas alimentares, ao longo de toda a cadeia alimentar.

- Criar um programa de ação nacional que fixe objetivos e metas, anuais e plurianuais, para a redução do desperdício alimentar, e que seja construído num processo de participação ativa e colaborativa da sociedade.

- Compatibilizar os objetivos e as medidas de redução do desperdício de alimentos com a segurança alimentar e a satisfação plena das necessidades alimentares da população, com particular urgência em relação a crianças e jovens, tendo em conta o relatório do INE sobre a pobreza, as desigualdades e a privação material em Portugal.

- Desenvolver uma campanha de sensibilização de agentes económicos e de consumidores para o problema do desperdício alimentar.

- Divulgar, anualmente,  o cálculo da quantidade de recursos naturais poupados por relação com os níveis de redução de perdas alimentares, por forma a estimular todos os intervenientes na cadeia alimentar para o sucesso ambiental das suas opções.

- Integrar nos programas escolares, no âmbito da educação ambiental ou da educação para a sustentabilidade, a matéria da gestão eficiente dos alimentos e do combate ao desperdício alimentar.

- Desenvolver programas de ideias dos jovens para o combate ao desperdício alimentar.

- Incentivar os atos de compra de bens alimentares em mercados de proximidade, nomeadamente no que respeita a produtos perecíveis.

- Estipular uma percentagem significativa de utilização de produtos alimentares locais, por parte das instituições públicas, designadamente para abastecimento de cantinas públicas (em estabelecimentos de ensino, hospitais, estabelecimentos prisionais, etc.).

Generalizar o conhecimento dos consumidores sobre a diferença entre «consumir antes de» ou data limite de consumo e «consumir de preferência até» ou data preferencial de consumo.

Garantir que as embalagens de produtos alimentares são dimensionadas em função das necessidades dos consumidores.

Incentivar o combate ao desperdício alimentar no setor da restauração.

- Desenvolver ações ao nível da União Europeia sobre a ineficácia de regras estabelecidas sobre os requisitos de dimensões e formas de frutos e produtos hortícolas.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016