Segundo a
FAO, o atual desperdício alimentar nos países industrializados ascende a
1,3 mil milhões de toneladas por ano, suficientes para alimentar as cerca de
925 milhões de pessoas que todos os dias passam fome.
Este
desperdício tem consequências não apenas éticas, mas também ambientais, já que
envolve o gasto desnecessário dos recursos usados na sua produção (como
terrenos, energia e água) e a emissão de dióxido de carbono e metano
resultante da decomposição dos alimentos que não são consumidos.
Só em
Portugal são desperdiçadas um milhão de toneladas de alimentos por ano - 17% do
que é produzido pelo país - de acordo com as conclusões do PERDA apresentadas
em dezembro de 2012.
Os motivos
para este desperdício são vários e ocorrem ao longo de toda a cadeia
agroalimentar. Modelos
de produção intensivos, condições inadequadas de armazenamento e
transporte, adoção de prazos de validade demasiado apertados e promoções
que encorajam os consumidores a comprar em excesso, são algumas das causas
que contribuem para o enorme desperdício atual.
Outro
problema é a preferência dos canais habituais de distribuição por frutas e
legumes “perfeitos” em termos de formato, cor e calibre, o que acaba por
restringir o consumo de alimentos que não respeitam determinadas normas estéticas. Esta exigência resulta num
desperdício de cerca de 30% do que é produzido pelos agricultores.
Com o objetivo de reduzir as toneladas de alimentos de qualidade que são devolvidos à terra todos os anos pelos agricultores e, com isso, evitar também o gasto desnecessário dos recursos usados na sua produção, como a água, as terras cultiváveis, a energia e o tempo de trabalho, surge, em 2013, a COOPERATIVA FRUTA FEIA. Ao alterar padrões de consumo, este projeto pretende que, no futuro, sejam comercializados de forma igual todos os produtos hortofrutícolas com qualidade, independentemente do tamanho, cor e formato.
A cooperativa Fruta Feia surge da necessidade de inverter as tendências de normalização de frutas e legumes que nada têm a ver com questões de segurança e de qualidade alimentar. Este projeto visa combater uma ineficiência de mercado, criando um mercado alternativo para a fruta e hortaliças “feias”, que consiga alterar padrões de consumo. Um mercado que gere valor para os agricultores e consumidores e combata tanto o desperdício alimentar como o gasto desnecessário dos recursos utilizados na sua produção.
Com o objetivo de reduzir as toneladas de alimentos de qualidade que são devolvidos à terra todos os anos pelos agricultores e, com isso, evitar também o gasto desnecessário dos recursos usados na sua produção, como a água, as terras cultiváveis, a energia e o tempo de trabalho, surge, em 2013, a COOPERATIVA FRUTA FEIA. Ao alterar padrões de consumo, este projeto pretende que, no futuro, sejam comercializados de forma igual todos os produtos hortofrutícolas com qualidade, independentemente do tamanho, cor e formato.
A cooperativa Fruta Feia surge da necessidade de inverter as tendências de normalização de frutas e legumes que nada têm a ver com questões de segurança e de qualidade alimentar. Este projeto visa combater uma ineficiência de mercado, criando um mercado alternativo para a fruta e hortaliças “feias”, que consiga alterar padrões de consumo. Um mercado que gere valor para os agricultores e consumidores e combata tanto o desperdício alimentar como o gasto desnecessário dos recursos utilizados na sua produção.
Fonte: Adaptado de http://www.frutafeia.pt/pt/projecto (acesso em 08/12/2015)
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