Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento

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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Viagem ao Senegal - 5º dia

O dia de hoje foi dedicado ao lazer. O grupo de docentes aproveitou a presença em Dakar para conhecer um pouco a cidade. Saímos da Residência Mermoz, local onde estivemos instalados, rumo ao Porto de Dakar. Foi demais evidente uma cidade de contrastes. Saímos de uma zona residencial com muitas casas inacabadas, ruas cheias de areia, fios de eletricidade suspensos em postes de madeira e lixo, muito lixo ao longo das ruas. Ao aproximarmo-nos da zona mais turística, a paisagem mudou. As casas mais cuidadas, as avenidas limpas e verdejantes e reparei que até a cor de pele das pessoas se tornava mais matizada.  Rumámos à ilha de Gorée, um entreposto comercial de escravos do século XVII e XVIII.

Ali conhecemos a Casa dos escravos numa visita guiada por toda a ilha. Sentimos um ambiente pesado, um local de sofrimento e de encontro com a nossa história. A espécie humana no seu pior. Refletimos sobre as novas formas de escravatura dos tempos modernos, hoje mais subtil e mais cínico, mas não menos dramático e doloroso.
http://webworld.unesco.org/goree/fr/

Aproveitámos para conhecer o artesanato local e negociar com os vendedores locais a compra de algumas lembranças. É estranho, mas não há um preço fixo para as coisas. Há sempre uma negociação, sempre mediada pelos nossos colegas senegaleses que nos acompanharam.
Regressámos a Dakar depois de almoço. Passámos pelo mercado local para mais umas compras e terminámos o dia junto ao monumento da Renascença Africana, um monumento  com a dimensão da grandeza humana, que encontrámos nas escolas que visitámos, mas também tão grande como são as diferenças sociais e de género desta comunidade africana.


Voltámos à Residência Mermoz para arrumar as malas e rumar a casa. A nossas colegas romenas foram as primeiras a partir, seguiram-se as Croatas...quanto a nós, só no outro dia tínhamos voo de regresso a casa.

Fica-nos uma experiência para a vida e uma vontade de continuar a trabalhar com afinco neste projeto EAthink de fomento à produção de alimentação local, com um pensamento numa parceria mais ativa com os nosso colegas africanos e europeus.

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